sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Restauração do Ministério

Foto: Diógenis Santos

Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. 2 Cor. 4:7
NEIL:
O amor é restaurado
Noline e eu ainda não sabemos exatamente o dia ou a hora em que o milagre pelo qual ansiávamos aconteceu, nem podemos exatamente explicar como Deus fez. Tudo o que sabemos é que aconteceu. Estávamos ainda em Denver com os Phillipps. Tínhamos obedecido a direção de Deus e permitido que Ele enchesse a nossa vida com a Sua Palavra. Ambos nos sentíamos como talhas de pedra cheias de água ao invés de vinho, mas dessa vez sabíamos que a nossa cura tinha de vir de Deus e não de nossos próprios esforços.
Tínhamos feito tudo o que era humanamente possível em obediência ao Senhor e estávamos na expectativa de um milagre. Então, uma manhã acordamos com uma profunda certeza interior de que amávamos desesperadamente um ao outro! Era misterioso. Este novo amor não era baseado no desempenho (o que podemos ganhar ou perder), ou na explícita confiança de um pelo outro (sabíamos de um modo pessoal que a confiança pode ser traída). Não havia fonte tangível para esse amor. Noline e eu simplesmente “sabíamos que nós sabíamos” que amávamos um ao outro mais do que as palavras podiam descrever! Era uma experiência que todo casal sonha e sabíamos que era um presente de Deus.
O Milagroso Homem da Galiléia tinha novamente transformado água em vinho, e Noline e eu estávamos totalmente embriagados com ele. Diferente de nossas experiências anteriores quando jovens, dessa vez estávamos “bêbados pelo Seu amor” e não através de meros efeitos de hormônios humanos e da paixão emocional. Você pode imaginar como o nosso novo caso de amor, com a sua vivacidade e alegria, afetou diretamente nosso relacionamento de casamento! Mike e Marilyn achavam que tinham um novo casal de pombinhos cegos de paixão um pelo outro trabalhando no escritório. Nós não podíamos parar de sorrir! Estávamos nos amando novamente, após um desesperado resgate beirando a morte, e o nosso mergulho no vinho de Deus era maravilhoso! Assim, como dois viajantes sedentos pelo deserto, que encontram um oásis escondido, sorvíamos continuamente a bebida do Senhor que dá vida.
Não queremos dar a impressão de que todas as nossas lutas ou testes acabaram naquele dia. O oposto é bem verdade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário