segunda-feira, 17 de agosto de 2009

NEIL: O Oleiro Mestre (continuação)


Foto apenas ilustrativa
Foto: Diógenis Santos
NEIL:
Nos dias que se seguiram tive a oportunidade de examinar minha vida passada com detalhes. Uma das coisas que parecia ajudar a explicar a razão pela qual eu tinha caído pela segunda vez era que eu não tinha realmente me arrependido do meu pecado, apenas senti por ter sido desmascarado. O apóstolo Paulo escreveu para os coríntios:
Porquanto, ainda que vos tenha contristado com a carta, não me arrependo; embora já me tenha arrependido (vejo que aquela carta vos contristou por breve tempo),agora, me alegro não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus, para que, de nossa parte, nenhum dano sofrêsseis. Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte. 2 Cor. 7:8-10
Como se fossem inúmeros ofensores diante de mim, tentei usar o remorso ou o arrependimento para me libertar do pecado escondido. Eu realmente sentia muito por ter sido pego. Eu sentia pelo adultério ter acontecido. Eu estava arrependido por ter machucado tantas pessoas ao longo do caminho, mas eu tinha que aprender pelo caminho mais difícil que o remorso não é o suficiente porque ele não traz a liberdade! O arrependimento deve ser verdadeiro. Quando o arrependimento é ignorado, você é deixado num estado de esquecimento, isento do poder para sair de sua prisão. Por isso, é sempre conduzido ao pecado de novo.
As Escrituras declaram:
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério... Atos 3:19-20
De repente, comecei a perceber que aquilo através da qual Deus estava pedindo para eu andar no processo de “quebra” eram as barras de ferro da minha própria prisão! Não era de se admirar que eu não conseguira nenhuma “brecha” com o Senhor. Minha própria recusa em arrepender-me não me levou a nada exceto a tornar-me um prisioneiro esquecido em uma cela. De alguma forma eu sabia que, quando eu fizesse as coisas na maneira de Deus, mesmo sendo o caminho mais difícil pelo qual eu andaria, finalmente estaria livre! Eu não tinha percebido ainda que o Seu plano envolvia o processo de moer e quebrar – trazer-me ao arrependimento verdadeiro. Só então eu poderia começar a andar fora da jaula construída por mim mesmo.
Por anos eu preguei incontáveis sermões sobre o arrependimento genuíno, mas até aquele momento esse assunto não tinha ultrapassado o meu entendimento racional. Agora eu estava aprendendo “de primeira mão” que o arrependimento envolve mais do que simplesmente admitir o erro. O arrependimento de Deus requer que nos aborreçamos do pecado e uma virada de 180 graus em direção contrária ao pecado. Deus ordenava, então que eu vivesse um estilo de vida que envolvesse o verdadeiro arrependimento.
Eu estava admirado com a profunda graça de Deus. Embora tivesse tentado evitá-Lo e até mesmo mentido para o Seu povo, encontrava-me agora andando por um caminho que me levava à vida após um resgate liderado pelo próprio Deus! Ele havia escolhido as pessoas para trabalharem a Sua salvação nos lugares mais profundos de minha vida. Ele tinha ouvido minhas súplicas desesperadas por piedade e tinha me resgatado de minhas próprias fraquezas. Que Deus maravilhoso nós servimos! Dou a Ele toda glória e louvor.
A seguir:
Mudança para Colorado

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