quarta-feira, 1 de julho de 2009

Capítulo 7 – O segundo gole fatal

Foto: Diógenis Santos
vídeo Portas Abertas - Grupo Logos
http://www.youtube.com/watch?v=qupw6cqywZ8&feature=related

Então disse Saul: Pequei; volta, meu filho Davi, pois não tornarei a fazer-te mal; porque foi hoje preciosa a minha vida aos teus olhos. Eis que tenho procedido como louco e errado excessivamente. I Samuel 26:21

NEIL:

Fiquei muito aliviado por Noline ter me perdoado, por nosso casamento ter retomado um aspecto de normalidade e por eu me considerar capaz de olhar a face de Deus novamente pois, no ponto eu que estava, eu jamais imaginara que isso pudesse acontecer outra vez. Isso não era possível. Era?
Embora embaraçados pelo o que havia acontecido, estávamos determinados a prosseguir com nossas vidas. O que faríamos exatamente, não sabíamos. Tínhamos deixado o nosso primeiro pastorado e estávamos vivendo na casa dos pais de Noline em uma cidadezinha de pouco mais de mil habitantes. Ninguém nos conhecia ali e parecia ser um bom lugar para deixarmos nossas feridas serem curadas e começarmos outra vez. Eu decidira fazer alguns cursos na Universidade enquanto acertávamos as coisas.
No entanto, não muito tempo depois de termos mudado para aquele novo lugar, começamos a nos reunir com pessoas que estavam procurando um pastor para o seu pequeno grupo não denominacional. Em apenas duas semanas, tínhamos assumido o pastorado de uma nova comunidade com doze membros e começamos a ter os cultos; e, em poucos meses, a comunidade havia crescido entre sessenta a oitenta membros.
Talvez, parte daquele crescimento deu-se devido à curiosidade acarretada pelo ambiente de cidade pequena, mas, seja qual for a razão, o número de membros continuava a crescer e as ofertas e os dízimos aumentavam a cada semana. Dentro de pouco tempo havia fundos suficiente para mudarmos para a nossa própria casa e desfrutarmos de um estilo de vida com mais conforto.
As pessoas da cidade nos tratavam muito bem e estavam impressionados com o “pregador da cidade grande”, e eu não me incomodava em provar o contrário. Eu adorava a adulação e a autoridade que aquela adulação me trazia.
No entanto, as coisas não voltaram ao normal, em nenhum aspecto. Eu ainda tinha muitas perguntas em minha mente sobre o que havia acontecido comigo, por que e o que eu deveria fazer sobre isso. O meu período de devocional ainda não havia retornado ao seu ardor anterior, e aquilo me atormentava. De fato, eu nunca imaginara o que estava para acontecer.

Tentação

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