terça-feira, 28 de julho de 2009

Eu vou, mas, sem essa de envoltório de plástico!

Foto: Diógenis Santos


Noline estava feliz por irmos. Eu não estava tão certo, mas fiquei dizendo para mim mesmo que iria e estaria pronto para ponderar sobre o ministério e julgar o conteúdo de sua “Palavra” ao mesmo tempo. Também estabeleci alguns limites invisíveis para minha própria proteção. Se eles ultrapassassem a linha, eu voltaria para casa. Disse para Noline:
Se eles falarem sobre esposas esperando à porta seus maridos voltarem do trabalho, embrulhadas apenas com envoltório de plástico, eu saio!
Imaginei que eu não iria sair perdendo ao participar. Eu poderia até aproveitar o material para algum sermão. Secretamente tinha me preparado para enfrentar longas horas de ensino chato, convencido de que eu não teria momentos agradáveis. Como eu estava errado!
Eu nunca ouvira um ensino sobre aliança como ouvi naquele encontro e o que disseram fazia muito sentido. Era também muito coerente com o ensino do Evangelho. Todas as lições eram parte de uma série e baseadas totalmente na Palavra de Deus. Em momento algum senti-me enfadonho, mas sim absorvido lição após lição enquanto a Palavra de Deus convencia o meu coração sobre o significado do casamento. No final da primeira noite, inclinei-me à Noline de forma que ninguém mais pudesse me ouvir e lhe disse que, no final, tudo o que ouvira naquela noite havia sido muito bom.
a seguir:
Como poderia pôr tudo para fora com estranhos?

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