sexta-feira, 3 de julho de 2009

Intimidade

Foto: Diógenis Santos

Vídeo: Sérgio Pimenta http://www.youtube.com/watch?v=TXd1Vrzy_w8

Encontrei-me ansiando pelo período de uma hora e meia em que voltaríamos de carro para casa depois do casamento. Enquanto íamos pelo interior na quietude da noite, ignorei todos os avisos interiores e manipulei a coisa de tal forma para sentar-me ao volante, com a garota ao meu lado. Então quando tive a certeza de que ninguém podia ver-me, peguei na mão dela. Sua resposta foi imediata e afirmativa. Ela segurou minha mão apertada nas suas.
Mais tarde naquela noite, começamos a agir de forma mais inconveniente e desde então aproveitávamos todas as oportunidades possíveis para encontrarmo-nos secretamente. Pouco tempo foi gasto para "conhecermos um ao outro" e logo pus minha mente e minhas paixões a bolar um plano para passarmos uma noite inteira juntos e consumarmos a nossa luxúria. Mais uma vez ignorei a voz de Deus para entregar-me intencionalmente aos desejos carnais.
Tiramos proveito do meu esquema de horários da faculdade para planejarmos o nosso tempo juntos. Decidi que diria a Noline que precisava estar fora por uns dias para estudar para as provas que estavam se aproximando. Dessa forma, poderia passar a noite na casa da moça. O Caminho foi traçado. Novamente, mentiras e enganos foram as ferramentas principais de minha traição e da auto destruição, e, elas funcionaram bem para mim.
Tenho a certeza de que cada leitor perguntará por que eu não aprendi a lição na primeira vez e eu me pergunto isso também. Eu me perguntava o que estava errado comigo. Eu pensava que havia me arrependido do meu pecado e que ele não iria se repetir. Não tinha colocado tudo sob o sangue de Jesus? Eu pensava que sim. O que estava acontecendo? Perguntas deste tipo fervilhavam em minha mente constantemente.
Este segundo gole mortal não era com certeza culpa de Deus. Ele tinha feito o melhor para manter-me longe da queda novamente, mas a minha carne recusou a cooperar, recusou aceitar o que eu sabia ser o melhor para mim na longa corrida. Eu só podia pensar nos momentos temporários de prazer que podia ter em segredo.
Este segundo caso, que ocorreu logo após o primeiro, não durou muito. Um dos fatores que mais contribuiu para seu final foi um sonho que tive. Nunca fora do tipo sonhador ou de grandes revelações. Elas precisam ser muito claras antes que eu diga que são de Deus, mas este sonho era real e claro; e até hoje, lembro-me de cada detalhe dele, como se tivesse acabado de tê-lo.

A seguir:
O sonho

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