segunda-feira, 6 de julho de 2009

O sonho

Foto: Diógenis Santos

Sonhei que estava andando no corredor de um hospital. Um pouco à frente havia um grupo de pessoas que eu conhecia (embora mais tarde não pudesse lembrar-me quem eram). Quando cheguei na porta de um quarto do hospital, tentaram impedir-me de entrar nele. De alguma forma eu sabia que Noline estava ali dentro e passei entre os amigos na porta e entrei. Fui para o lado esquerdo da cama. Uma enfermeira estava parada ao lado direito. O lençol estava sobre o rosto de Noline e quando o peguei para descobri-la, a enfermeira exclamou:
- Não! Não faça isso! Ela está morta!
Ignorando seu pedido, puxei o lençol para baixo e quando vi aquele rosto pálido, sem nenhum sangue, comecei a soluçar. Fui tomado por soluços tão violentos que atingiam o mais profundo de meu interior, tanto no sonho como fisicamente enquanto dormia. Senti como se alguém literalmente tivesse alcançado o meu ser interior e virado de dentro para fora!
No sonho, subitamente, peguei a mão de Noline, puxei seu corpo sem vida para a posição sentada e disse:
- Noline, em nome de Jesus, levanta e vive!
Naquele instante ela acordou de seu sono mortal e reviveu. Foi naquele ponto que meu sonho, de repente, acabou.
Imediatamente acordei e me pus em alerta e, no mesmo instante, estas palavras invadiram com força minha mente e pensamentos:
Estou matando o amor da minha esposa por mim com esse adultério!
Mais e mais vezes eu ouvia, martelando em minha mente as palavras:
- Estou matando o amor da minha esposa por mim com esse adultério!
Não descobri o significado total do sonho por mais quatro anos. Então, o Senhor revelou-me que aquela “dor interior” era o nosso relacionamento de “uma só carne” o qual eu estava matando. Daquele dia em diante, eu desejei pôr um fim em meu caso ilícito.
Quando o caso terminou, havia ainda tanta dor restante da última confissão de adultério que achei que trazer à tona um segundo caso seria loucura de minha parte. Eu aprendera, pelo caminho difícil, que a confissão sem a cura deixa a pessoa com o coração duro e uma descrença crítica. Isto pode levar a pessoa a achar que “nada adianta mesmo” e pode criar uma desconfiança tanto na habilidade de Deus quanto na de seus servos de trazer uma cura verdadeira e duradoura em sua vida.
Uma coisa era certa: eu era um “homem desventurado” e entendi muito bem todas as palavras do Apóstolo Paulo:
Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? ...De maneira que eu, de mim mesmo... sou escravo da lei do pecado. ROM. 7: 24-25
A seguir:
Qual era o meu problema?

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