quinta-feira, 9 de julho de 2009

Qual era o meu problema?


O fardo
Foto: Diógenis Santos

Se eu achava que tinha perguntas não respondidas anteriormente, agora elas tinham se tornado uma verdadeira praga em minha mente e não me deixavam nem de dia nem de noite. Assuntos que eu tinha ouvido em certos lugares começaram a vir à tona em minha mente. Será que eu tinha um tipo de “maldição de geração” que tinha vindo através de minha família? Será que os “pecados escondidos” de meu pai ou dos pais dele chegaram até minha vida? Seria a minha luxúria um sintoma de “possessão demoníaca”? Poderia eu ser vítima da “transferência de espíritos”, quando um problema de luxúria compulsiva cairia sobre mim de outro líder espiritual com autoridade sobre mim? Se eu estava sofrendo algum tipo de influência demoníaca, com quem eu poderia conversar a respeito disso? E poderia um cristão ser possuído pelo demônio? Eu sabia que todas essas teorias eram extremamente polêmicas dentro da igreja e fiquei ponderando. Eu tinha muitas perguntas, mas poucas respostas.

Arrependimento ou remorso?

O meu arrependimento do primeiro pecado havia sido genuíno? Eu pensava que sim. Ou será que eu tinha apenas sentido-me culpado e envergonhado por ter sido descoberto? Será que eu tinha mesmo uma aversão sincera ao pecado? Ou, quando a penalidade do pecado era removida e as coisas pareciam fluir livremente de novo, era fácil esquecer-me de como havia sofrido na primeira vez e fazer tudo de novo? Algo estava errado e eu tinha que descobrir o que era.
Eu tinha bebido o segundo gole mortal. Agora teria de viver com as conseqüências.

A seguir:

Capítulo 8 – A continuidade do laço de alma

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