quinta-feira, 30 de julho de 2009

Escolhidos para ensinar a outros

Foto: Diógenis Santos

Noline e eu começamos a ministrar o nosso primeiro grupo de Casados para Sempre duas semanas após o nosso curso de treinamento. Demos o curso em nossa casa e convidamos outros casais da igreja para participarem. Mesmo no ambiente de nossa própria casa e entre amigos, eu ainda não conseguia ser aberto e transparente sobre a minha vida passada. Porém, as coisas estavam para mudar, porque Deus estava pesando sobre mim e eu estava a ponto de ser alcançado por Ele.
Não muito tempo depois, Noline e eu fomos convidados para acompanhar Mike e Marilyn Philipps (os diretores fundadores do MMI) em um curso de treinamento de liderança fora do estado. Eles pediram-nos para darmos algumas lições do curso de treze semanas e eles dariam as outras. Quando chegamos na décima segunda lição, Estilo de vida, gastamos um bom tempo discutindo a passagem de Tiago, que aborda a necessidade de confessarmos uns aos outros os pecados cometidos contra o casamento:
Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. Tiago 5:16
Os Philipps abordaram a questão de que é o pecado que prejudica um relacionamento e não a sua confissão. Eles mencionaram o erro de alguns ao descarregarem sérias confissões de pecado no cônjuge inocente, que então é levado a tal desequilíbrio emocional que nunca mais se recupera. Eu compreendia o que eles estavam falando porque eu havia feito exatamente a mesma coisa com Noline. Devido ao desastroso resultado daquela confissão eu me arrependi muito de ter falado a ela.
É por isso que a maioria dos pastores desencorajam a confissão de pecados entre os cônjuges com medo de que isso possa trazer danos ainda piores, ao invés de remediar a situação, causando, até mesmo, o divórcio. Assim, eles sempre aconselham que o cônjuge culpado confesse seus pecados ao pastor e, particularmente, ao Senhor, coloque-os sob o sangue de Cristo e continue a viver sua vida normalmente.
Essa era a forma como eu costumava pensar também, por isso eu montava um cenário deprimente em minha mente durante todo o tempo que os Phillipps ensinavam essa lição em particular.
A seguir:
Enxergando um raio de esperança

Nenhum comentário:

Postar um comentário