quarta-feira, 29 de julho de 2009

Como poderia pôr tudo para fora com estranhos?

Uma luz no fim do túnel
Foto: Diógenis Santos

O MMI tinha preparado uma séria de treze lições cobrindo cada aspecto de ensino bíblico que poderia e deveria estar ligado ao casamento de uma forma prática. Eles dariam um curso periódico no qual convidariam líderes de várias igrejas e ensinariam os treze princípios básicos em dois dias, convidando-os a compartilhar com outros, nas casas e igrejas, o que haviam aprendido, dando-lhes um princípio a cada semana, durante treze semanas.
Em um dado momento do curso, o palestrante perguntou a cada casal o que achava de seu casamento. Quando chegou a minha vez, respondi sem a mínima vontade de dizer a verdade:
- Nosso casamento não podia estar melhor.
Que mentira!
Bom, o que eles esperavam? Afinal de contas, como poderia abrir o coração de forma tão exposta, na frente de tantas pessoas? Não, eles teriam que se satisfazerem com a estória do “casal perfeito”. Convenci-me de que tinha sido a maneira mais nobre de encarar o assunto; tendo como a única razão poupar a igreja de tamanha vergonha. Quando penso nisso tenho que admitir que Deus não parece ter tido problemas em revelar a verdade toda sobre Seus servos e profetas em Sua Palavra. Ele sempre falou sobre suas imperfeições, falhas, erros e defeitos. Aparentemente não é Deus que teme a exposição do pecado. Somos nós que tememos. De fato, pareceu-me melhor, naquele momento, mentir ao invés de dizer a verdade ou, se eu tivesse tido a opção, não ter dito nada.
No entanto, além desse aspecto particular do curso, eu estava gostando muito e no final da segunda noite, qualquer ceticismo ainda pendente sobre o curso havia desaparecido por completo. Eu estava convencido de termos encontrado respostas, não apenas para os nossos problemas, mas para muitos casais no Corpo de Cristo. Uma visão tremenda estava nascendo em nossos corações feridos naquele final de semana e mal podíamos esperar pela oportunidade de chegar em casa e começar a ensinar ao nosso próprio grupo tudo o que havíamos aprendido.
A seguir:
Escolhidos para ensinar a outros

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